Dados da HiPartners indicam aumento no ticket médio e corroboram importância das datas comemorativas para o setor 

A HiPartners, em parceria com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), divulga a mais recente análise sazonal do Índice de Performance do Varejo (IPV), que avalia a performance do fluxo de consumidores, vendas e  faturamento das lojas e shopping centers de todo o país. 

Conforme os dados recentes — e esperado no setor de varejo —, há um claro aumento no faturamento e nas vendas em datas comemorativas, com picos em maio, por conta do Dia das Mães, e em dezembro, em função do Natal. O gráfico ilustra que ambas as datas são as mais relevantes para o calendário do comércio nacional.

“Embora essas datas sazonais já prevejam performances mais atenuadas no varejo, é possível perceber uma evolução. Se olharmos apenas por uma perspectiva de faturamento, o índice pode estar, de certa forma, enviesado pelo contexto da inflação, que só em 2021 foi mais do que o dobro da meta definida pelo Banco Central, aumentando o preço dos combustíveis, energia elétrica, alimentos e outros bens de consumo. Porém, quando visualizamos pela ótica de vendas, que significa a quantidade de cupons emitidos, enxergamos uma análise que sedimenta a projeção de recuperação do varejo, cujo consumidor está de fato comprando mais, com ticket médio mais elevado. Por fim, é uma análise que traz positivismo para o setor”, comenta Flávia Pini, sócia da HiPartners.

Flávia explica também que, a pandemia emplacou uma jornada digital de consumo que impactou diretamente a performance do fluxo de consumidores no varejo físico. Além da difícil recuperação frente ao fechamento dos estabelecimentos, há um novo comportamento omnicanal do cliente, que por um lado estimula novas atribuições dos estabelecimentos, transformando-os, por exemplo, em centros de distribuição para facilitar entregas de última milha, melhoram a experiência do produto, mas paralelamente disputam com a conveniência da compra no online, tanto de players nacionais quanto internacionais, afastando cada vez mais do varejista a perspectiva de receber a mesma quantidade de pessoas vista antes dos efeitos da COVID-19.

“É importante notar que, ao criarmos a equação de queda de fluxo com alta nas vendas, resulta em maior taxa de conversão. Portanto, ainda que a performance de visitação esteja aquém do período pré – pandêmico, temos um ângulo otimista para o setor para o próximo semestre, ao encontro, inclusive, dos recém resultados do IBGE sobre a produção industrial, com destaque para Bens de Consumo (+6,8% m/m)”, reforça Pini.

Através dos dados originados pela FX e F360, ambas empresas do seu portfólio de investimento, a HiPartners, Venture Capital focado em Retail Techs, gera um índice mensal que engloba a variação mensal e anual de fluxo de consumidores, vendas e faturamento de lojas físicas e shopping centers de todo o país, com o objetivo de trazer balizamento para o varejo nacional. Os dados são analisados pela 4intelligence e chancelados pela SBVC – Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo. 

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