Co-fundadores da Food To Save. Da esquerda para a direita, Murilo Ambrogi (CMO), Guido Bruzadin (CTO), Lucas Infante (CEO) e Fernando Reis (COO)

 A Food To Save é o App mobile #1 do Brasil contra o desperdício de alimentos. A plataforma gera ao Varejo canais de escoamento para excedente de produção, permitindo que o consumidor final adquira esses produtos com 50 a 70% de desconto. O quinto investimento do FIP Retail Tech vai transformar a forma como compramos e salvamos o planeta, e te contamos a seguir:


A Food To Save.
Tão simples quanto outros apps de delivery, o consumidor escolhe o estabelecimento de sua preferência, o que quer “salvar”, a quantidade e o modelo logístico (entrega ou retirada). A grande diferença é que o cliente compra uma “sacola” com produtos escolhidos pelo vendedor, sabendo apenas a sua categoria (doce, salgado, lácteo, etc), e essa surpresa ainda é recompensada pela redução de impacto sócio-ambiental e pelos incríveis descontos de pelo menos 50%.
Para o varejo, o diferencial está na simplicidade do processo: não existe necessidade de cadastro, reforços no time ou novas integrações, mas apenas a ação de colocar os produtos que precisam ser salvos na sacolinha. Um percentual relevante de toda a operação é feito via retiradas no estabelecimento, aumentando a circulação e o ticket médio do varejo, e também o engajamento com a rotina do cliente.
Food To Save é um verdadeiro fenômeno. Sem investimento em mídia paga, a companhia já tem seu lugar de destaque entre os Top 10 Apps de Delivery. A cada sacola salva é uma nova oportunidade de revelar os itens “surpresa” nas redes sociais, viralizar a causa sustentável e conquistar “organicamente” uma base de consumidores engajados tanto contra o desperdício de produtos quanto de dinheiro.

Time de especialistas. Uma combinação de 4 empreendedores e executivos complementares que sentiram a dor na pele. O CEO Lucas Infante, administrador de formação e empreendedor por coração, viveu o mundo de franquias até ter a sua unidade do Carrefour Express. O problema do desperdício, tão comum no setor e vivido de perto todos os dias sob sua gestão, era uma dor social e financeira, até que ele decidiu integralmente combatê-lo.
Também administradores, juntaram-se a missão – o CMO, Murilo Ambrogi, com carreira direcionada para o growth de companhias no setor alimentício, como iFood, e o COO, Fernando Reis, que liderou a expansão em novas praças de grandes marcas, como a Honda. Para completar o dream team, o CTO Guido Bruzadin, Engenheiro da Computação, com quase 10 anos de experiência no iFood, está preparando a plataforma para um ritmo acelerado de escala.

O tamanho da dor. Segundo o IBGE, anualmente são desperdiçados 30% dos alimentos produzidos, isto é, 46 milhões de toneladas de alimentos. Considerando que idealmente uma pessoa adulta come aproximadamente 1 tonelada no ano (˜2.7kg/dia), são quase 46 milhões de pessoas (21% do Brasil) que poderiam ser alimentadas no ano apenas com o que é desperdiçado.
Além de financeiro e social, a temática é ambiental e não tem fronteiras; ao juntarmos os gases estufa emitidos pelos alimentos desperdiçados em todo o mundo, teríamos o 3º maior poluente do planeta.
Na HiPartners, sempre dizemos que o empreendedor não deve apenas escolher a dor que deseja atacar, mas identificar o perfil ideal de clientes com quem se relacionará na jornada. Sobre isso, vale ressaltar que a Food To Save não atrai clientes no conceito tradicional, mas realmente grandes parceiros, como por exemplo, Zona Sul, Hortifruti, Havanna, Dengo, Rei do Mate e Starbucks, para resolver uma das maiores dores do setor alimentício e, quiçá, da nossa sociedade.

Mercado ineficiente com bilhões em perdas. Avaliado em aproximadamente R$ 35 bilhões, as cifras do desperdício mostram quão ineficiente é o modus operandi brasileiro. Devido às concentrações regionais, como no caso de São Paulo, que representa ~22% desse volume, há um grande potencial de otimização. Diferente de outros players na Europa, países como Chile e México operam de forma bem sucedida, enquanto no Brasil já existem concorrentes, mas com operações distintas.
Apenas a Food To Save trabalha no modelo de resgate às sacolas surpresas, o que facilita a escala em estabelecimentos, dado que este padrão operacional não altera procedimentos do efetivo da loja física, facilitando a adoção e treinamento dos colaboradores na ponta.

A Food To Save sempre cresceu de forma saudável e rentável. Precisávamos de um sócio com profundidade em nosso mercado e que pudesse ser a referência para uma nova cultura de sustentabilidade no Varejo. Nas nossas primeiras interações, eu já observei como a HiPartners é orientada ao mão na massa, e de partida já nos conectou com a empresa que se tornou nosso maior case”.

Lucas Infante, Co-fundador e CEO da Food To Save

Como a HiPartners criará valor para a Food To Save?

Bons negócios costumam mostrar seu valor do começo ao fim. Apesar de estar longe do término da jornada, desde as primeiras interações até o momento de começarmos a apresentar a nova solução à nossa comunidade, ficou claro que a Food To Save se encaixa exatamente na tese de Value Creation da HiPartners. Vamos ajudar na preservação de perdas do varejo, continuar suportando a criação de novos cases de mercado e acelerar a vertical de estabelecimentos cadastrados para que os brasileiros possam consumir de forma barata, eficiente e sustentável.

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